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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

PAPA DISCURSA NA ONU PARA MAIS DE 150 LÍDERES

Antonio Marcos

Reprodução/TV Vaticana
O Papa Francisco discursou nesta sexta feira (25) na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, em sua visita aos EUA. O pontífice, agradeceu aquela oportunidade e lembrou que ele já era o 4º papa a discursar naquele local. Ele foi antecedido por Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Aplaudido por diversas vezes, denunciou a exclusão social: “As nações mais ricas devem socorrer as nações pobres”.

Francisco falou ainda sobre o meio ambiente: “Qualquer dano ao meio ambiente é um dano para a humanidade”, disse ainda que a exclusão social e econômica é um grave atentado aos direitos humanos; levantando a cabeça e olhando para os líderes, exclamou: “Devemos fazer com que nossas instituições sejam um remédio contra todos estes flagelos”.

O Papa foi ousado e defendeu a definição básica de homem e mulher, defendendo também um olhar especial para os direitos femininos. Disse ainda, que não podemos aceitar certas ideologias “anômalas e estranhas”. Citando a carta das Nações Unidas, disse que o que está escrito deve ser praticado, criticando a proliferação das armas, em especial as nucleares, dizendo ainda que estas devem ser erradicadas aos poucos até que, sejam proibidas totalmente no mundo.

Comentando algumas situações que ocorrem no Oriente médio e no norte da África, disse que os líderes devem cuidar mais especialmente dos cristãos e outros grupos étnicos e religiosos que sofrem com perseguição, destruição de seus locais de cultos e até escravidão.

O Pontífice falou ainda de “uma guerra silenciosa e que passa despercebida’, o narcotráfico, denunciando que hoje se criou uma base para este, que acaba com a imagem das instituições.

Denunciando a cultura do descarte, que já fora denunciado por outros papas como João Paulo II, disse que muitos se sentem descartáveis, pois são “’apenas números em uma ou outra estatística”.


Comprometeu dar suas orações e também aos dos fieis católicos pela ONU, encerrando assim seu discurso, sendo aplaudido por quase todos os ali presentes em pé.