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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Você disse Política? E eu com isso?

Em menos de um ano começará novamente as eleições presidenciais no Brasil. Em outubro do ano que vem, o Brasil reelegerá a presidenta, governadores de estado, e senadores e deputados, ou elegerá outras pessoas para ocupar os cargos. E você neste momento está se perguntando: e o que eu tenho a ver com isso, se ainda sou bem jovem, e nem gosto de política? E a resposta é: TUDO!

Ultimamente, não só os jovens, mas a população em geral vem perdendo o interesse (que nunca foi tão grande) em assuntos voltados a política. Mas se refletirmos um pouco sobre o assunto, chegamos facilmente a conclusão de que a maioria de nossos interesses se relaciona com a política.



Veja bem, não estou falando em POLÍTICO, mas sim em POLÍTICA. Qual a diferença?

Político é o indivíduo que atua na política de um grupo. Pode ser membro de um governo, ocupar um cargo de decisão no governo de estado, cidade ou país, por meio de eleição (como prefeitos, presidentes, vereadores..) ou por indicação ( secretário da educação, ministro da cultura, da saúde...)

Já a Política  é a organização e administração dos grupos, projeção e execução das leis municipais, estaduais e federais.

Tá bom, mas eu ainda não entendi O QUE EU TENHO A VER COM ISSO?!


Calma, eu explico! É certo que é função dos políticos executar corretamente seu trabalho, de acordo com a ética, e visando sempre o melhor para a população atendida, maaaas... também é um dever nosso, além de cumprir as leis impostas por eles, fiscalizar seu trabalho, e cobrar atitudes necessárias e faltas cometidas.

E não é só isso. Se a população se interessasse um pouco mais pelo que acontece com nosso país e fizesse sua parte, não haveria tantos problemas em torno da política como existe hoje.
Quando estoura na mídia alguma falta cometida pelos políticos, todos querem criticar e dar opiniões, não é mesmo? Mas não foi a própria população quem os colocou no poder? Claro que não podemos garantir que quem escolhemos agirá sempre de boa fé, mas é exatamente por isso que devemos ser prudentes na hora de votar, e analisar minuciosamente.

Mas eu nem tenho idade pra votar ainda!


Já fazem dois anos que sou obrigada a votar, mas tirei meu título de eleitor já com dezesseis anos. Bobagem? Não senhores! Além de cidadã, eu também sou cristã!

 What?

Primeiro: se não tivesse tirado meu título, não ia poder fazer minha matrícula na faculdade, e sim, em muitos lugares, não só na faculdade, é obrigatória a apresentação do título para matrículas, inscrições e cadastros. Mas também não foi por isso que decidi votar cedo.

Segundo: Já parou pra pensar em quanta gente morreu pra que você pudesse ser considerado um cidadão apto a decidir pelo seu país, mesmo com essa pouca idade que tem? Porque, se você se recorda das aulas de história, antes o voto era aberto (você era obrigado a contar pros seus superiores em quem tinha votado, e ai de você se sua escolha não agradasse seu patrão...), e não eram todos que podiam votar não! Escravos, pobres, analfabetos e mu-lhe-res não tinham direito de votar. E para que todo esse pessoal (incluindo você) pudesse votar, fizeram manifestações, revoluções, perderam terras, saúde, e vidas. Será que é justo com eles desperdiçar esse direito?

Terceiro: Como seguidores de Cristo, devemos ter voz e eleger nossos líderes de acordo com as considerações da nossa fé. É nossa obrigação participar ativamente da política e defender os interesses que mais contribuam ao bem comum. Como disse nosso querido Papa Francisco, "não podemos fazer como Pilatos e lavar as mãos", estar indiferente ao que acontece lá fora, julgando que não seja de nosso interesse.

E como isso interfere diretamente em minha vida?


Todos nós, jovens ou não, temos sonhos e perspectivas para o futuro. Pensamos em seguir uma profissão, construir uma carreira, uma família,  representar algo no mundo. Mas se a população não cuida para que as escolhas tomadas pelos governantes sejam as melhores para o bem geral, o país só tende a declinar. Se quero ter uma família, quero que ela viva bem, em uma sociedade saudável, não em um país doente, sem estudo, sem saúde, segurança, dignidade. E quero que meu país tenha oportunidades suficientes para que todos possamos crescer profissionalmente, independente da classe social.

Mas enquanto o futuro não chega, temos HOJE em nossas mãos a oportunidade de promover mudanças no que nos diz respeito, e qualquer erro pode gerar um prejuízo a nós mesmos amanhã. Devemos acompanhar todo o processo, pesquisar, refletir, analisar, como cidadão e como cristão. Como nós já sabemos, o jovem é forte, e quando a juventude se manifesta, os rumos podem ser mudados.
 
Não é fácil mesmo, porque a vida não é fácil, e a política tem suas sujeiras, mas é exatamente por isso que precisamos arregaçar as mangas e trabalhar! Podemos nos inspirar no livro de Daniel, no qual o jovem teve princípios e demonstrou firmeza quando fez sua parte, seguindo o que acreditava, fazendo o melhor para ele e para o povo sem desagradar a Deus, muitas vezes até desafiando a autoridade do rei, mas Deus esteve ao seu lado e ele se manteve firme até o fim.

por: Jennifer Favero