Mas em nós novatos adeptos ao movimento, e nas pessoas que não tiveram um contato aprofundado com o Espirito Santo, surgem dúvidas referentes aos movimento, as quais vamos explicar aqui, como por exemplo: Oração em línguas, Repouso no Espirito, Efusão do Espirito Santo...
A RCC na Igreja
Por mais que a Sagrada Escritura descreva atividades parecidas com a que a RCC faz nos dias de hoje, o movimento sabe que durante muito tempo a Igreja não se abriu a estas práticas Pentecostais, e sabe que mesmo nos dias de hoje, com a rápida expansão do movimento, nem todos concordam com essas práticas, mesmo com os últimos Papas reconhecendo os benefícios que a RCC traz para a Igreja. Por isso a prática é opcional, não está presente nos ritos comuns da Igreja, como a Santa Missa, por exemplo. A Renovação Carismática surgiu em meados de 1967 nos EUA, inicialmente Movimento Pentecostal Católico, e começou a se expandir pelo Mundo. No Brasil, a Renovação Carismática Católica teve origem na cidade de Campinas, SP, através dos padres Haroldo Joseph Rahm e Eduardo Dougherty e a partir de então se expandiu para outros estados e cidades do país. O movimento se expandiu muito com a formação da Comunidade Canção Nova, em 1978, que se mantém até os dias de hoje.
Dom de Línguas
O Dom de Línguas ou Oração em Línguas, trata-se de um carisma bastante difundido entre os cristãos no inicio da Igreja. Por este dom, sob a ação do Espirito Santo, o fiel fala numa linguagem ininteligível aos ouvidos humanos, que pode ser interpretada por quem recebe o dom da Interpretação de Línguas, e pode, também, louvar e glorificar ao Senhor, este, não pode ser entendido por quem ouve, somente é interpretado por Deus..
Bases Bíblicas
Em Marcos 16, 17 Jesus diz que alguns sinais acompanharão os que nele crer; entre eles "falarão novas línguas". Em Atos 2,4; diz que, no dia de Pentecostes, quando aquelas pessoas ficaram cheias do Espirito Santo, "falavam novas línguas,conforme o Espirito Santo lhes concedia que falassem", ainda no livro dos Atos dos Apóstolos, no capítulo 10, 44-46; diz que o Espirito desceu sobre todos, inclusive sobre os pagãos e "falavam em outras línguas e glorificavam a Deus". Em I COR 12, 8, a Palavra diz que esse carisma é também usado para profetizar (Palavras de sabedoria e Ciência).
Efusão do Espirito Santo
A Palavra de Deus ainda confirma outra prática comum nos Grupos de Oração, a Efusão (ou Batismo) do Espirito Santo, que pode ser concedido através da imposição das mãos, geralmente, de alguém do Ministério de Intercessão: "E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espirito Santo desceu sobre eles, e falavam em línguas estranhas, e profetizavam." (Atos 19, 6). Muitos chamam este momento de Batismo no Espirito Santo, porém, não deve ser confundido com o Batismo sacramental. Na Efusão do Espirito Santo o fiel recebe os Carismas.
Repouso no Espirito Santo
Depois de um estudo atento sobressai, sem equívoco possível, que esta experiência encontra o seu fundamento na teologia.
Com efeito, o repouso no Espírito reveste-se das características do arrebatamento (que é uma espécie de êxtase) salvo na sua causa imediata, que é o pedido feito a Deus, numa oração apropriada.
Convém lembrar que se encontra uma situação semelhante no Batismo do Espírito. Com efeito, este favor espiritual era normalmente concedido àqueles que faziam progressos notáveis na vida espiritual, enquanto que agora é recebido até pelos pecadores, por vezes de um modo instantâneo, na sequência de uma oração feita por outros para esse fim. É assim, também, para o repouso no Espírito. Outrora, apenas se encontrava (pelo menos na maior parte das vezes) nas pessoas avançadas na vida espiritual; pelo contrário, nos nossos dias, a oração ao Espírito Santo obtém-no até para os pecadores.
Como é um arrebatamento, o repouso no Espírito é da mesma família da ordem extática, mas não arrasta consigo a santificação da pessoa em alguns instantes. Esta experiência mística é destinada a favorecer uma vida cristã mais fervorosa ou uma conversão do coração.
Habitualmente, o arrebatamento verifica-se em pessoas avançadas na vida espiritual, ou, como dizia Santa Teresa d'Ávila, que atingiram as sextas moradas do castelo interior. Não se chega, portanto, de um pulo, ao período do êxtase ou do arrebatamento; em geral este é precedido de uma série de etapas de contemplação infusa, das quais a menos elevada é chamada por Santa Teresa d'Ávila "oração de contemplação".
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