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sábado, 13 de abril de 2013

Homossexualidade e a Igreja Católica

Reprodução: YouCat, Pg. 50

 Quaisquer ações relativas ao comportamento sexual homogenital são considerados pecaminosos porque atos sexuais, por natureza, são unitivos e procriativos - e assim devem continuar sendo. A Igreja também entende que a complementaridade dos sexos seja parte do plano de Deus para a humanidade. Atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo são incompatíveis com essas crenças:
"Atos homossexuais são contrários à lei natural (...) Eles não vêem de uma complementaridade afetiva e sexual genuína. Não são aprovados sob nenhuma circunstância." 
Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 2357

Esses ensinamentos não são limitados à homossexualidade, mas também são a premissa geral para as proibições Católicas contra, por exemplo, fornicação, todas outras formas de sexo não-natural (sodomia), contracepção, pornografia e masturbação.

A Igreja declarou que desejos ou atrações homossexuais não são necessariamente pecaminosas em si mesmas. Eles são consideradas "inclinações desordenadas" que podem conduzir às tentações, para alguém fazer algo que seria o "ato objetivamente pecaminoso" (isto é, a relação homossexual, enquanto ato sexual). 

No entanto, as tentações não são consideradas pecados em si até que haja consciência do ato e o pleno consentimento da vontade do indivíduo que se deleita do mesmo, seja este apenas uma fantasia mental ou a própria pratica carnal. Tendo em vista que nem toda pessoa de orientação homossexual pratica a homossexualidade em si, abstendo-se de tais relações e preferindo uma vida de castidade a Igreja Católica, oficialmente cobra respeito e amor à aqueles que sentem atrações por pessoas do mesmo sexo, ao mesmo tempo que se opõe a qualquer tipo de legitimação das uniões homossexuais.
Portanto a Igreja Católica se opõe a perseguição e violência contra os Homossexuais:
"Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e , se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição." 
Catecismo da Igreja-parágrafo 2358

Para aqueles que têm atração por pessoas do mesmo sexo, a Igreja Católica oferece o seguinte conselho:
"A pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã."
Catecismo parágrafo 2359

A Igreja Católica Romana considera a castidade um chamado universal, que todas as pessoas devem viver de acordo com o seu estado de vida, seja: solteiro, casado, ministro ordenado ou consagrado. No entanto, na Igreja Católica, afirma que somente os que são de orientação heterossexuais têm a opção de expressar sua castidade através do amor no casamento, ou seja, apenas os heterossexuais podem casar na igreja. E ainda, somente os candidatos heterossexuais masculinos devem ser ordenados sacerdotes.

Papa Bento XVI
No dia 31 de agosto de 2005, o papa Bento XVI aprovou um documento eclesiástico segundo o qual, a igreja "não poderá admitir no seminário e nas ordens sagradas aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais enraizadas ou apoiam o que se chama a 'cultura gay'".

João Paulo II
Quanto à inclinação homossexual, a Carta Homosexualitatis problema afirma: "A particular inclinação da pessoa homossexual, apesar de não ser em si mesma um pecado, constitui todavia uma tendência, mais ou menos acentuada, para um comportamento intrinsecamente mau do ponto de vista moral. Por este motivo, a própria inclinação deve ser considerada como objectivamente desordenada".



Fontes: Wikipédia, YouCat, Catecismo Da Igreja Católica.